Filhos Ancestrais
- Anderson Almeida
- 20 de mai.
- 1 min de leitura
O reggae no fone vibra como um chamado ancestral, pulsando o coração ao ritmo da Mãe África. Somos filhos desalmados, saqueando e ferindo o continente que nos gerou. Enquanto Tiken Jah Fakoly canta, minha alma viaja, alternando entre alegria e tristeza: alegria pela resistência e amor do povo africano, tristeza pelas crianças alimentadas por ódio e pelas mães que sucumbem aos erros alheios.
Vejo um futuro nos olhos das crianças, brincando livres e alimentadas, e das mães, finalmente felizes. No entanto, a ira de políticos movidos por poder e dinheiro perpetua dor e desigualdade. Mas o som do reggae alinha o espírito e me lembra: não há separação verdadeira; somos um só povo, um só coração.
Hoje à noite, ao olhar o céu, clame por Jah, por Deus, por Alá. Que amparem as crianças e mães da África, de Gaza, da Ucrânia, de todos os cantos onde a liberdade ainda é um sonho. Dancemos, mas nunca deixemos de lutar e amar.
Anderson Almeida
Celebrante de Casamento
Sorocaba 20 de maio 2025
Publicado 17h30min
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