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Como encontrar seu par perfeito!

  • Foto do escritor: Anderson Almeida
    Anderson Almeida
  • 31 de out. de 2024
  • 2 min de leitura



Já pensou como o amor sempre arruma um jeito de entrelaçar duas pessoas? Lá nos tempos dos nossos avós, o namoro começou em um ritual bem coreografado. Eles se encontraram, no passeio  na praça da cidade, cada um do caminhando de seu lado: as moças, à esquerda, trocando olhares e risadinhas discretas; os rapazes, à direita, ensaiando a coragem para abordar a sua futura princesa .E lá estavam eles, girando em círculos opostos, até que alguém parava no meio do caminho, bem no estilo “gostei de você, vamos conversar?”. Era preciso aquele olhar, um suspiro de coragem, e logo surgia uma conversa tímida que poderia virar namoro, noivo e quem sabe… o famoso “felizes para sempre”.

E, se não fosse na praça, o amor estava à espreita no bairro, na escola, na igreja. Era preciso cruzar olhares, achar alguma desculpa para a conversa começar e, quem sabe, pegar carona na saída da missa ou esperar na saída da escola. Se hoje isso tudo parece devagar, era a forma perfeita de dia após dia, construir algo no ritmo certo compassado , ainda que o coração, naquele tempo, já vivesse acelerado como vive hoje.

Mas eis que os tempos mudaram, e o amor se adaptou. Hoje, os encontros se fazem nas praças digitais: o antigo girar ao redor da praça foi trocado pelo deslizar de fotos no Instagram ou no  Tinder e por aí vai. O “esbarrar” virou o “match” e o coração, agora, palpita de leve na notificação de uma curtida inesperada. Não tem mais o andar devagarinho até o meio-fio para encarar de perto, mas tem a coragem do primeiro “oi” online, a expectativa da resposta, o suspense de quem vai fazer a primeira pergunta.

E, apesar das diferenças, tem algo que nunca muda: o amor ainda é aquele catalizador , o motorzinho invisível que nos faz querer conhecer alguém e compartilhar tudo o que somos. Porque, entre os emojis trocados e as declarações presenciais, continua viva aquela vontade de encontrar a tal pessoa que  te  completa, que ouve seus sonhos e constrói planos junto com você.

O curioso é que, apesar da modernidade, do aparente distanciamento, o desejo por amor continua exatamente o mesmo. Ainda somos movidos pela vontade de encontrar alguém que compartilhe nossas loucuras, nossos sonhos, nossa mania de deixar a toalha molhada na cama (ou qualquer outra particularidade que faça de cada um , um indivíduo único). A praça digital pode ter substituído a praça do bairro, mas a emoção de descobrir o amor , de contar um segredo, de imaginar um futuro junto, é intocável pelo tempo.

E, no fim das contas, o que une esses encontros de antigamente e os de agora é a magia do amor. É a conexão que não precisa de redes sociais para existir  é aquela faísca que brota do nada, que surge sem aviso e que uma duas pessoas em um laço invisível e  inquebrável. Porque não importa o século, o cenário ou o tipo de praça onde esse encontro se dá: o amor continua a ser o grande agente agregador, a força que nos leva a acreditar, dia após dia, que ser feliz ao lado de alguém ainda é a maior das conquistas.

 

 

Anderson Almeida

Celebrante de Casamento

Sorocaba 31 de outubro 2024

Publicado 11h19min

 

 
 
 

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